• Clube dos Três
Eu detesto o estilo brasileiro de distribuir filmes. Os Rejeitados seria perfeito pra sair na época de Natal, até porque toda a estética tem a ver com essa época do ano. Em vez disso, tive de assistir em janeiro, porque os longas indicados ao Oscar costumam chegar mais tarde por aqui, pra aproveitar o “hype” da cerimônia. Mas não estamos aqui pra falar disso, né?
Em um colégio elitizado dos EUA, um grupo de alunos se prepara pra passar o Natal com um professor rabugento e uma cozinheira enlutada pela morte do filho. Quando a maioria dos estudantes dá um jeito de passar as férias em outro lugar, sobra apenas um, que se vê isolado e em companhias pouco convidativas.
Não é todo filme que consegue transmitir uma sensação tão calorosa de conforto, mesmo se passando em um clima frio. Os Rejeitados é um deles. Com toques de Clube dos Cinco e, principalmente, de A Sociedade dos Poetas Mortos, a obra do diretor Alexander Payne é capaz de misturar perfeitamente drama e comédia.
Os Rejeitados é um filme muito engraçado. O roteiro é pra lá de afiado, mas de nada adiantaria se não fossem as ótimas atuações de Paul Giamatti, Da’vine Joy Randolph e Dominic Sessa, que compõem o trio principal. Os personagens interpretados por eles são tão ironicamente diferentes que culminam em uma combinação curiosa e divertida de acompanhar. São vários sentimentos presentes, e cada um consegue personificá-los à sua maneira, a fim de que todos se tornem pessoas melhores.
A trama é simples. O arco central do filme demora alguns minutos a entrar em cena, de modo que eu fiquei sem saber pra onde exatamente ele estava se dirigindo. Quando encontra o ponto certo, a experiência só melhora. Como eu disse, é um filme muito engraçado, e eu soltei várias risadas com o senso de humor seco e sarcástico. Além disso, os dramas dos personagens são muito bem explorados, dando profundidade e nos aproximando deles.
Entre os indicados ao Oscar, Os Rejeitados se tornou imediatamente um dos meus favoritos, sendo o típico filme que dá pra revisitar no futuro pra ficar com aquela sensação boa no peito.
Nota: caso eu tenha usado algum termo desconhecido para vocês, meus queridos e queridas leitoras, não hesitem em acessar esse post aqui, ó: Glossário do Leleco
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Ei, você! Tudo joia? Pois é, eu também tô bem. E já que agora temos intimidade, comenta aí o que cê achou do filme. Opiniões são sempre bem-vindas, e é importante lembrar que nos comentários spoilers estão liberados. Se você não quiser vê-los, corre logo pra assistir e depois volte aqui, beleza?
