Marvel, Marvel (MCU)

Lobisomem na Noite (2022) / Eu Sou Groot: 2ª Temporada (2023)

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No ano passado, eu fiz uma postagem única pra falar um pouquinho sobre Eu Sou Groot e Guardiões da Galáxia: Especial de Festas. Naquela época, eu pensava que Eu Sou Groot seria uma minissérie e, por ter poucos e curtinhos episódios, achei que seria legal incluir a breve resenha em um texto com outro conteúdo similar e descompromissado com a parte principal do MCU, só pra não passar batido. Quando descobri que haveria uma 2ª temporada de Eu Sou Groot, fiquei meio sem saber onde incluir a minha avaliação, porque não daria pra fazer um texto só disso. Foi então que me lembrei de Lobisomem na Noite, um média-metragem que pertence ao MCU, mas é de certa forma meio independente. Assim nasceu esse post, que é uma verdadeira salada mista entre dois produtos totalmente diferentes um do outro.

 

Lobisomem na Noite A caçada

Eu hesitei muito pra assistir a esse filme, não sei bem o porquê. Sempre que eu via a capa dele no Disney+, não me dava vontade de apertar o play. Eis que, de repente, decidi dar uma chance e me surpreendi positivamente. A história de Lobisomem na Noite se inicia com a morte de Ulysses Bloodstone, um lendário caçador de monstros que porta uma poderosa relíquia. Após o seu falecimento, diferentes caçadores se reúnem pra decidir quem herdará a relíquia de Ulysses. A pessoa que derrotar primeiro um terrível monstro solto naquela propriedade, vence.

Com uma duração de 53 minutos, Lobisomem na Noite vai direto ao ponto. Ele faz uma introdução breve sobre a mitologia dos Bloodborne, referenciando os super-heróis do MCU, apresenta os personagens que serão importantes pra aquela trama e logo faz a história se desenrolar. O enredo é simples, em que os caçadores estão dispostos a assassinar os próprios companheiros de profissão se aquilo ajudá-los a ganhar a disputa. Ao contrário do que a gente costuma ver na Marvel, os combates aqui são mais violentos e sangrentos, embora não possamos ver de forma explícita esses aspectos devido ao formato em preto e branco.

Eu gostei bastante das coreografias de luta. Achei esses momentos bem criativos e pra mim o filme fez um bom trabalho ao construir uma mitologia convincente em tão pouco tempo. Também acredito que o compositor Michael Giacchino se saiu bem em sua estreia como diretor. Quanto ao andamento da trama, ela se perde um pouco mais ou menos na metade e acho que é afetada negativamente pelo dedo da Marvel. Eu sei que virou senso comum criticar o humor desse estúdio, mas em alguns projetos isso fica realmente meio estranho. Tem uma cena em que um personagem tenta colocar uma bomba em uma muralha e erra várias vezes em vez de fazer o óbvio – achei tudo isso meio bobo e não pude evitar revirar os olhos.

Lobisomem na Noite é um interessante especial desenvolvido para o MCU, com flashes de personalidade que estão cada vez mais raros na franquia. A história, que começa simples, mas promissora, se torna previsível, só que o filme compensa com algumas composições inventivas. Só acho que poderiam ter ido mais além na proposta do terror, pois a homenagem feita a obras do gênero dos anos 1930/40 soa mais como uma piscadela do que uma inspiração prática. Melhor personagem: Elsa.

O nome dela é Elsa, mas não a que você tá pensando

Eu Sou Groot: 2ª Temporada 25 minutos de diversãozinha

Quando eu tiver filhos, não quero que eles fiquem assistindo Luccas Neto o dia inteiro. Em vez disso, vou incentivá-los a assistir animações divertidas, como os clássicos da Disney. Quando eu fui na casa do meu irmão e minha cunhada, decidi colocar Eu Sou Groot pra minha sobrinha ver. Não deu muito certo, mas acho que é uma tentativa legal.

A 2ª temporada possui a mesma vibe da 1ª. Assim como na antecessor, são cinco episódios com uma média de 5 minutos de duração cada. As exceções ficam pro segundo capítulo, com 4 minutos, e pro último, com 6. Por isso, dá pra assistir a todo o conjunto em menos de meia hora, sem nenhum tipo de compromisso com o gigantesco universo do MCU.

No primeiro episódio, Groot adota uma curiosa criatura. Nos demais, ele descobre o que é ter olfato, brinca com a neve, fica com vontade de tomar sorvete e vira o alvo de uma grande profecia. Todas as histórias têm a mesma dose de diversão leve e infantil. Talvez o episódio mais interessante seja o quinto, por conter falas e uma trama mais “estruturada”, digamos assim. Porém, todos são engraçados e eu dei algumas risadas, principalmente no segundo e no quarto capítulos.

Não sei se a Disney vai continuar apostando em mais temporadas de Eu Sou Groot, mas acredito que é uma série muito modesta e barata com potencial grande de retorno por apostar em um personagem querido da franquia, ter um estilo visual bacana e acertar no senso de humor. Melhor personagem: Groot.

Alerta de fofura

 

Nota: caso eu tenha usado algum termo desconhecido para vocês, meus queridos e queridas leitoras, não hesitem em acessar esse post aqui, ó: Glossário do Leleco

Nota nº 2: quer conhecer melhor a história do blog e os critérios utilizados? Seus problemas acabaram!! É fácil, só acessar esse link: Wiki do Leleco

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Ei, você! Tudo joia? Pois é, eu também tô bem. E já que agora temos intimidade, comenta aí o que cê achou da temporada. Opiniões são sempre bem-vindas, e é importante lembrar que nos comentários spoilers estão liberados. Se você não quiser vê-los, corre logo pra assistir e depois volte aqui, beleza?

Publicado por Luiz Felipe Mendes

Fundador do blog Pitacos do Leleco e referência internacional no mundo do entretenimento (com alguns poucos exageros, é claro).