Comédia romântica, Curtinhas do Leleco, Filmes

CurtinhasdoLeleco #144 – O Diário de Bridget Jones (2001)

o diário de bridget jones

• Crise de meia-idade

Preocupada com o avanço da idade e a falta de um parceiro com quem passar a vida, Bridget Jones decide acabar com a solidão de uma vez por todas e se vê entre dois homens – o seu chefe galã e um tedioso divorciado.

Esta é uma crítica especial pra mim, pois se trata do filme favorito da minha mãe. Eu já havia assistido O Diário de Bridget Jones uma vez quando era adolescente, mas não me lembrava de muita coisa. Revendo, eu tive uma impressão bem mais positiva.

Apesar de ter sido lançado em 2001, O Diário de Bridget Jones tem uma forte identidade dos anos 90. As comédias românticas estavam em alta, e este aqui poderia ser só mais um entre tantos exemplos do gênero. Porém, apesar de se prostrar entre o romance e a comédia, o filme faz uma coisa diferente que o torna único. Ainda que o romance esteja em foco, o que comanda a trama não é o triângulo amoroso, mas sim as preocupações da protagonista.

Na parte da comédia, naturalmente algumas piadas são datadas e hoje seriam vistas até como problemáticas. No entanto, não enxergo isso como defeito. Além disso, alguns dos momentos cômicos continuam engraçados e com um senso de humor ácido. Já no romance, o filme não tem a pretensão de fazer com que a gente torça por determinado casal. A maior intenção é espelhar as inseguranças de Bridget Jones em seus dois parceiros em potencial.

O ritmo do longa é gostosinho e a narrativa não deixa a peteca cair. A história é separada em diferentes blocos, onde cada um dos três atores principais tem a chance de brilhar. Renée Zellweger é o grande destaque por ser a protagonista, mas Hugh Grant é um excelente coadjuvante. Colin Firth é o mais discreto, mas também marca presença. A diretora Sharon Maguire comanda com tranquilidade as cenas e extrai o que há de melhor no conteúdo do filme.

O Diário de Bridget Jones talvez não esteja entre os maiores clássicos da comédia romântica. Isso não significa que não tenha feito por merecer o seu espaço no gênero ao entregar um enredo sólido de autovalorização feminina, enquanto se esforça pra tornar tudo divertido.

Quem nunca, né?

 

Nota: caso eu tenha usado algum termo desconhecido para vocês, meus queridos e queridas leitoras, não hesitem em acessar esse post aqui, ó: Glossário do Leleco

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Ei, você! Tudo joia? Pois é, eu também tô bem. E já que agora temos intimidade, comenta aí o que cê achou do filme. Opiniões são sempre bem-vindas, e é importante lembrar que nos comentários spoilers estão liberados. Se você não quiser vê-los, corre logo pra assistir e depois volte aqui, beleza?

Publicado por Luiz Felipe Mendes

Fundador do blog Pitacos do Leleco e referência internacional no mundo do entretenimento (com alguns poucos exageros, é claro).