• Um bruxo nunca hesita
Após se tornar um bruxo, Vesemir precisa lidar com uma conspiração envolvendo os próprios companheiros de raça, acusados pelos magos de criarem monstros híbridos com o intuito de faturar dinheiro.
Eu não me considero um fã absoluto de The Witcher, pois nunca li os livros. Mesmo assim, joguei o Wild Hunt entre 2017 e 2019 (sim, demorei três anos pra zerar), já participei de RPGs de mesa baseados no universo, assisti à série da Netflix e gosto bastante de toda a lore. Antes de ver Lenda do Lobo, meu irmão tinha me falado que o protagonista era o Vesemir, mas eu havia me esquecido. Quando me lembrei, aquilo me fisgou de vez.
Em primeiro lugar, a animação de Lenda do Lobo é muito legal. As sequências de ação, tanto as que incluem combates de espadas quanto aquelas com o uso de magia, são bem feitas e a estilização é criativa e caprichosa. O design dos personagens e dos monstros chama a atenção, e em geral o filme é bonito de se ver.
A história também é bem contada, mas acho que a curta duração atrapalha um pouco a narrativa. Lenda do Lobo não tem nem 1h30, o que não dá tempo pra gente captar certos aspectos da trama – ainda mais quem não conhece tão a fundo o universo de The Witcher.
Pelo que eu li em fóruns, o filme toma várias liberdades criativas em relação aos livros, mas a única coisa que me atingiu nesse sentido foi a personalidade arrogante do Vesemir, que eu não estava acostumado. Isso me causou um pouco de estranhamento, mas é algo estritamente pessoal.
O enredo levanta alguns pontos realmente interessantes e caminha em uma área cinzenta entre o bem e o mal. Os dois grupos opostos do filme, representados por bruxos e magos, são complexos e cheios de falhas, gerando discussões relevantes até pro nosso mundo real. Naturalmente, isso enriquece o conjunto.
The Witcher: Lenda do Lobo é parcialmente sabotado pela curta duração, que às vezes atrapalha a narrativa. De qualquer forma, entrega uma história madura e abrilhantada por um estilo de animação marcante, que me deu vontade de voltar a mergulhar no universo criado pelo polonês Andrzej Sapkowski.
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