• Gato de Cheshire
Com direção de Parker Finn, o filme de terror Sorria traz um conceito amedrontador em um ritmo alucinante de sustos e momentos de tensão. Não reinventa a roda e tampouco se propõe a fazer isso, mas executa o seu plano com muita competência, entregando ao espectador exatamente o que se espera deste gênero cinematográfico.
O enredo coloca suas luzes na terapeuta Rose Cotter (Sosie Bacon). Certo dia, ela entra em sessão com uma nova paciente, Laura (Caitlin Stasey), que insiste em dizer que uma presença maligna usa os rostos das pessoas como máscaras, dando sorrisos horripilantes antes de algo terrível acontecer. Quando essa entidade começa a persegui-la, a terapeuta passa a duvidar da própria sanidade.
Sorria é o típico filme de terror com história reduzida que se concentra em apenas um objetivo central: o entretenimento por meio dos sustos. É aquele tipo de filme que o espectador vai para o cinema assistir em uma tarde de sábado, a fim de sentir a adrenalina correndo nas veias. No entanto, apresenta material o suficiente pra ser minimamente autoral e original.
A cadência do filme é feita pra assustar quem assiste, por meio dos famosos “jump scares”. Esse é um recurso de bastante utilização no gênero e que, quando colocado em abundância em uma obra, pode se tornar previsível. No entanto, quando a direção escolhe os momentos certos pra tais sustos, a experiência se encorpa, sem ficar vazia.
Sorria é muito esperto em seus momentos de susto. Na maior parte das cenas, pro cinéfilo mais atento, é possível adivinhar que haverá um jump scare em uma cena específica. Porém, o filme protela tanto a aplicação desse susto que ele acaba vindo de forma abrupta, podendo causar arrepios e aquele salto involuntário na cadeira.
Quando se aceita a proposta, Sorria é capaz de capturar a atenção de um jeito bastante eficaz. A conclusão pode ser um pouco decepcionante, quando se pensa em toda a trajetória que a história traçou até chegar ali. Contudo, é um terror que vale conferir pra poder sentir aquela empolgante descarga de adrenalina. Nota final: 4/5.
Nota: caso eu tenha usado algum termo desconhecido para vocês, meus queridos e queridas leitoras, não hesitem em acessar esse post aqui, ó: Glossário do Leleco
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