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Não Se Preocupe, Querida, presente no catálogo da HBO Max, conta a história de uma comunidade nos EUA dos anos 1950. O filme mostra uma realidade comum daquela época, com os homens saindo para trabalhar, enquanto as mulheres cuidavam dos afazeres domésticos.
Alice (Florence Pugh) e Jack (Harry Styles) formam um desses casais tradicionais do período. Ambos vivem uma vida feliz e tranquila juntos. Porém, quando Alice começa a perceber inconsistências dentro daquela própria realidade, começa a se perguntar em quem pode acreditar, mergulhando em uma jornada espiralante de paranoia.
O filme pode não parecer grandes coisas. Afinal de contas, Hollywood está entupida de histórias de época, e, por algum motivo, os norte-americanos adoram os anos 50. No entanto, esse é apenas o panorama inicial. Na verdade, o longa é muito mais do que aparenta ser.
A trama se mostra confusa durante um bom tempo, o que pode tirar a paciência de alguns espectadores. A trilha sonora também tende a ser meio cansativa, considerando que, a cada cinco minutos, uma música diferente toca, como se para reforçar que o enredo se passa nos anos 50.
No entanto, mesmo nos piores momentos do filme, um elemento sustenta tudo no lugar: Florence Pugh. Cada vez mais, a jovem atriz vem despontando no cenário cinematográfico. Em Não Se Preocupe, Querida, ela é a grande estrela. No início, a sua personagem não diz a que veio, mas cresce a cada cena. O mesmo papel em mãos erradas com certeza não renderia o efeito desejado.
Em termos de experiência, a obra melhora após a segunda metade, com uma reviravolta instigante. O filme decide não se resumir a um corriqueira trajetória de descendência à loucura, oferecendo uma visão crítica a respeito da nossa sociedade.
Não Se Preocupe, Querida é desconfortavelmente real, ao mesmo tempo em que não esconde as fantasias. É um filme de inconsistências, bebendo excessivamente da fonte de outros, mas que oferece um suspense digno e um ar cativante de mistério.
Para minha surpresa, a avaliação geral é de que este é um filme mediano e decepcionante, tendo chamado mais a atenção pelas polêmicas nos bastidores do que pela obra em si (se não sabe do que eu tô falando, dá um Google aí porque eu tô com preguiça de explicar). Contudo, o fato de eu ter ido assistir sem grandes expectativas pode ter feito a diferença. Nota final: 4,0/5.
Nota: caso eu tenha usado algum termo desconhecido para vocês, meus queridos e queridas leitoras, não hesitem em acessar esse post aqui, ó: Glossário do Leleco
Nota nº 2: quer conhecer melhor a história do blog e os critérios utilizados? Seus problemas acabaram!! É fácil, só acessar esse link: Wiki do Leleco
Nota nº 3: bateu aquela curiosidade de saber qual exatamente é a nota das temporadas, sem arredondamentos? Se sim, dá uma olhada aqui nesse link. Se não, pode dar uma olhada também: Gabarito do Leleco
Nota nº 4: pra saber sobre quais séries e temporadas eu já fiz críticas no blog, é só clicar aqui: Guia do Leleco
Nota nº 5: sabia que eu agora tenho um canal no YouTube? Não? Então corre lá pra ver, uai: Pitacos do Leleco
Ei, você! Tudo joia? Pois é, eu também tô bem. E já que agora temos intimidade, comenta aí o que cê achou do filme. Opiniões são sempre bem-vindas, e é importante lembrar que nos comentários spoilers estão liberados. Se você não quiser vê-los, corre logo pra assistir e depois volte aqui, beleza?
