• A prima mais nova do Chucky
Com pouco mais de dois meses nos cinemas, o filme de terror M3GAN superou 100 milhões de dólares de bilheteria, gerando um lucro mais de oito vezes maior do que o custo. Por que ele fez tanto sucesso?
Uma engenheira robótica bastante talentosa desenvolve uma boneca que promete revolucionar o mercado. Bizarramente parecida com uma humana, M3GAN é capaz de responder perguntas, se adaptar às mais variadas situações e servir como companhia, principalmente para crianças.
No entanto, quando a Alexa Turbinada começa a levar a sério demais a função de proteger, todas as pessoas à sua volta ficam em perigo.
A premissa de M3GAN pode parecer bastante similar à de Brinquedo Assassino, mas há várias diferenças. Os filmes do Chucky estão muito atrelados ao slasher, gore e também à violência mais gratuita. Enquanto isso, o recente lançamento demora a desenvolver a ação, flertando ocasionalmente com o drama.
A primeira hora de M3GAN serve mais pra desenvolver os personagens em tela do que propriamente preparar o terreno pra sustos e perseguições. É algo curioso que o roteiro desenvolve, pois, com um tema desse em mãos, era quase irresistível investir no horror mais barato e “fácil” de degustar.
Não que M3GAN seja um terror cult, bem longe disso. A partir do momento em que coloca as peças no lugar, o filme fica deliciosamente divertido de acompanhar, com exageros que ativam a nossa adrenalina. No terceiro ato, a obra fica um tanto quanto genérica e esticada, mas não menos espirituosa.
Embora trabalhe bastante a temática de inteligência artificial e como ela pode ser teoricamente nociva quando “aprende” a se adaptar à realidade em sua volta, M3GAN consegue trazer uma dinâmica mais atualizada ao contexto. Afinal de contas, não há nada mais assustador do que a realidade.
Por isso, apesar dos óbvios excessos e absurdos da trama, M3GAN acerta em trazer uma maior proximidade com a gente. Não é brilhante, mas cumpre o prometido e ainda traz um quê de novidade. Nota final: 3,5/5.
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