• Dama de Ferro
Depois de muita luta, assisti ao 53º dos 53 filmes do Oscar de 2024. Este aqui tá indicado na categoria de Melhor Maquiagem e Cabelo, e devo dizer que a nomeação foi merecida. Ah, então o filme é bom? Eu não diria isso.
Golda Meir, conhecida como a Dama de Ferro de Israel, se vê em meio a mais um conflito envolvendo seu país. Na década de 70, Egito e Síria iniciam um ataque e a primeira-ministra israelense consulta seus militares pra encontrar um jeito de repelir o conflito.
Falar sobre Israel já seria complexo por si só, mas falar sobre Israel em 2024 é praticamente impossível. Eu tenho as minhas opiniões sobre o assunto, mas na moral? Não tenho conhecimento suficiente pra expressá-las, e não faço questão de ter. Portanto, a minha análise de Golda: A Mulher de uma Nação será estritamente a partir da visão do Leleco cinéfilo, e não do Leleco político.
Pra quem não tem muita noção dos conflitos no Oriente Médio pós-Segunda Guerra Mundial, Golda: A Mulher de uma Nação pode ser um tanto quanto confuso. Como possui uma narrativa sem imparcialidade alguma, o filme não faz questão de explicar o contexto daquela guerra. O único objetivo é mostrar o lado de Israel. Isso deixa o resultado raso e condensado, tornando difícil a plena compreensão dos fatos.
A veterana Helen Mirren tá irreconhecível no papel principal. Eu gosto da sua atuação, pois é uma daquelas vezes que você não consegue enxergar a atriz, somente a personagem. Por outro lado, os demais são meros recursos do roteiro pra simbolizar elementos específicos. Nenhum tem profundidade o bastante pra se destacar.
Eu também gostei da trilha sonora e certos aspectos da fotografia. Mas, quando volto meus olhos para a execução do roteiro, o filme é pra lá de esquecível. Ele não é didático, não compele as atenções para o lado político, tampouco para o militar, e tem um grau de emoção próximo a zero. Eu vi os créditos subirem na tela sem ter absorvido praticamente nada da história real.
Golda: A Mulher de uma Nação é aquele típico filme que eu já mencionei aqui: pode até não te entediar – embora seja bem possível isso acontecer -, mas com certeza não ficará na memória.
Nota: caso eu tenha usado algum termo desconhecido para vocês, meus queridos e queridas leitoras, não hesitem em acessar esse post aqui, ó: Glossário do Leleco
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Ei, você! Tudo joia? Pois é, eu também tô bem. E já que agora temos intimidade, comenta aí o que cê achou do filme. Opiniões são sempre bem-vindas, e é importante lembrar que nos comentários spoilers estão liberados. Se você não quiser vê-los, corre logo pra assistir e depois volte aqui, beleza?