• À deriva
Caramba, como o tempo passa rápido. Parece que foi ontem que eu decidi criar o quadro de Curtinhas do Leleco, com críticas mais sucintas em vez dos textos de TCC que eu costumava fazer. Hoje, estou chegando à 100ª Curtinha, e eu precisava de um filme digno de tal marca. Por isso, escolhi Gravidade.
Um grupo de especialistas está em uma missão no espaço sideral. Quando um acidente tem repercussões fatais, a engenheira Ryan Stone luta pra sobreviver ao lado do astronauta Matt Kowalsky e assim retornar à Terra.
Sempre que eu termino a maratona do Oscar, eu passo algumas semanas sem conseguir assistir filmes. Neste ano, as coisas foram diferentes. Algumas horas depois da cerimônia, na mesma madrugada, dei play em Gravidade, um filme que eu sempre tive vontade de ver, mas nunca tinha assistido de fato. A única coisa que eu sabia sobre ele é que se passava no espaço, e a narrativa me surpreendeu bastante.
Gravidade possui um estilo bem característico. Obviamente não é o caso, mas o filme dá a sensação de ter sido filmado quase inteiramente sem cortes. Isso porque todos os eventos vão se sucedendo de maneira praticamente ininterrupta. De repente, os personagens estão conversando. Então, surge um acidente. Depois, a situação piora gradativamente. Não dá nem tempo de respirar!
Tecnicamente, Gravidade é espetacular. Os efeitos visuais e o trabalho sonoro são sensacionais – e olha que eu tô falando de um filme de 2013. Ainda hoje, ele impressiona. Mas nada disso seria possível sem a excelente direção de Alfonso Cuarón, que tem pleno domínio do roteiro e do andamento da trama.
O elenco ajuda muito. Na verdade, Sandra Bullock carrega o filme nas costas nesse quesito. Não porque os demais personagens são ruins, mas sim pelas circunstâncias do enredo. George Clooney também faz um bom trabalho, mas os holofotes estão sempre virados para Sandra, que tá mais do que à altura da tarefa.
Gravidade é um filme dinâmico e curto pros padrões atuais. Eu nem vi a hora passar, e considero que ele tem a duração perfeita. Se fosse maior, ficaria enjoativo. Se fosse menor, não provocaria tanto impacto.
Nota: caso eu tenha usado algum termo desconhecido para vocês, meus queridos e queridas leitoras, não hesitem em acessar esse post aqui, ó: Glossário do Leleco
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Ei, você! Tudo joia? Pois é, eu também tô bem. E já que agora temos intimidade, comenta aí o que cê achou do filme. Opiniões são sempre bem-vindas, e é importante lembrar que nos comentários spoilers estão liberados. Se você não quiser vê-los, corre logo pra assistir e depois volte aqui, beleza?