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A equipe da Inglaterra está prestes a viajar rumo à Copa do Mundo dos Sem-Teto, em Roma. Pra aumentar as chances de vencer o torneio, o treinador Mal Bradley recruta o habilidoso e problemático Vinny Walker.
Jogo Bonito, produzido pela Netflix, tende a funcionar mais pra dois públicos bem específicos: fãs de futebol e pessoas que gostam de histórias inspiradoras. Se você faz parte de um desses grupos, as chances de que curta esse filme são bastante altas. Você pode até não achá-lo espetacular, mas vai pelo menos se divertir e com certeza se interessar pelo evento real, com projeções internacionais.
Ao contrário de várias outras obras focadas em futebol, como o filme Gol!: O Sonho Impossível e até a série Ted Lasso, os lances das partidas são muito convincentes e bem editados em Jogo Bonito. Eu não tive a impressão de que eram atores fingindo que sabem jogar. Em vez disso, eles conseguem nos convencer de que possuem uma mínima intimidade com a bola. Pra quem não é tão aficionado por futebol, isso pode não importar tanto, mas, pra quem gosta, esse detalhe faz total diferença.
Em geral, o filme cumpre muito bem o que propõe. Algumas partes da história até me surpreenderam positivamente, pois fugiram um pouco da cartilha de tramas esportivas. Ainda há uma certa previsibilidade no ar, mas não acredito que isso seja um fator negativo aqui.
Contudo, Jogo Bonito poderia ter sido melhor em alguns outros pontos. O principal deles é o protagonista absolutamente insuportável, e há também a aposta em histórias paralelas que não acrescentam praticamente nada ao enredo e que, lá na frente, soam mais como perda de tempo. Na contramão disso, personagens importantes de repente são jogados de lado e sequer retornam, o que eu considerei como um baita gol contra.
Jogo Bonito é um filme legal pra você que gosta de futebol ou tem uma certa queda por histórias confortáveis e inspiradoras. Na parte esportiva, não tenho muito do que reclamar, mas não há como negar que o roteiro se atrapalha com o lado humano – o que acaba sendo um problema em uma história que depende tanto do nosso apego emocional aos personagens.
Nota: caso eu tenha usado algum termo desconhecido para vocês, meus queridos e queridas leitoras, não hesitem em acessar esse post aqui, ó: Glossário do Leleco
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Ei, você! Tudo joia? Pois é, eu também tô bem. E já que agora temos intimidade, comenta aí o que cê achou do filme. Opiniões são sempre bem-vindas, e é importante lembrar que nos comentários spoilers estão liberados. Se você não quiser vê-los, corre logo pra assistir e depois volte aqui, beleza?
