• O homem que nunca perde
Dalton é contratado pra ser o chefe de segurança do bar Double Deuce e se vê em meio a um conflito com o poderoso “dono da cidade”, Brad Wesley.
No início da semana, eu assisti ao remake de Matador de Aluguel, lançado neste ano e estrelado por Jake Gyllenhaal, e inclusive postei a crítica aqui. Aquilo me despertou a curiosidade de ver o filme original, e foi exatamente o que fiz. Antes de traçar os comparativos, vamos falar sobre o longa original.
Matador de Aluguel começa muito bem. O ambiente do Double Deuce é perfeitamente construído pra parecer um lugar sujo e caótico, mas com potencial de se tornar um local divertido e agradável. O protagonista do ator Patrick Swayze é misterioso e carismático na medida certa e a premissa logo me conquistou.
Ao longo da duração, comecei a enxergar alguns problemas no roteiro. Sim, eu sei que é um filme da década de 80 e algumas coisas são naturalmente datadas. Mas não há como fechar os olhos pra isso – a começar pelo interesse romântico. Meu Jesus amado, que arco chato e com diálogos ruins.
Acho que o roteiro é sim responsável pelo mérito de construir boas ideias, mas também é o culpado pelas maiores falhas do filme. Por exemplo, eu odeio quando um herói é questionado com lições de moral baratas. Vamos lá: você tem um vilão que prejudica a vida de centenas de pessoas. Quando alguém finalmente tenta dar o troco, essa pessoa é tratada como farinha do mesmo saco, sendo que ela só tá tentando combater aquele mal. Cara, como isso me incomoda.
Na comparação com o remake de 2024, o original tem um enredo mais coeso e um antagonista bem mais odiável, no bom sentido. No entanto, acredito que o longa mais novo é superior no quesito de entretenimento, por conter cenas mais empolgantes e um ritmo mais balanceado. Na parte romântica, ambos não conseguem acertar, e se equiparam nas boas representações dos seus respectivos protagonistas.
Matador de Aluguel, de 1989, é um clássico que justifica a sua fama ao produzir uma boa ambientação e conflitos interessantes, mas tem alguns diálogos bobos e um roteiro que oscila muito.
Nota: caso eu tenha usado algum termo desconhecido para vocês, meus queridos e queridas leitoras, não hesitem em acessar esse post aqui, ó: Glossário do Leleco
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Ei, você! Tudo joia? Pois é, eu também tô bem. E já que agora temos intimidade, comenta aí o que cê achou do filme. Opiniões são sempre bem-vindas, e é importante lembrar que nos comentários spoilers estão liberados. Se você não quiser vê-los, corre logo pra assistir e depois volte aqui, beleza?
