• O reino da loucura
A segunda temporada de AHS começa um pouco diferente, começando pela abordagem do tempo.
O segundo ano da série começa no presente e vai voltando ao passado ao longo dos episódios, mostrando a história por trás do conflito inicial, que envolve um psicopata assassino que usa o nome de Bloodyface (Cara Sangrenta), que estranhamente lembra o nome Leatherface. Para explicar todo o cenário de morte envolvendo o assassino a série volta alguns anos para mostrar a tragédia por trás de Briarcliff, um antigo hospício (por isto o subtítulo da temporada é Asylum – Hospício/Asilo).
Se você já achou a primeira temporada meio viajada, cheia de elementos e personagens bizarros, aqui isto se multiplica. Duvida? Então acho que devo mencionar que aqui em Asylum além de assassinos psicopatas, temos extraterrestres, possessões, experimentos esquisitos em humanos e nazistas. Isto tudo pode parecer meio saturado, e realmente é um pouco, mas a maioria é trabalhada de forma satisfatória.
O protagonista começa sendo Kit Walker, um simples jovem acusado de assassinato que é transferido para Briarcliff, um lugar administrado por freiras. A atriz Jessica Lange volta à série, agora como Irmã Jude, uma mulher severa que controla o lugar com pulso firme. Lana Winters completa o trio principal como uma jornalista que investiga os segredos por trás do hospício. O elo que une estes três é o fato de todos guardarem um grande segredo e por vezes agirem misteriosamente.
A cada capítulo o enredo vai formando novos arcos envolvendo outros personagens. Dentre estes, a que mais se destaca é Mary Eunice, uma inocente freira que vai tendo sua personalidade mudada ao longo da temporada. Entretanto, outros também são bastante importantes, como o psiquiatra Oliver Thredson, a homicida fofa Grace, o Dr. Arthur Arden, o Monsenhor Timothy Howard e a divertida Pepper, que é loucamente gente boa.
Uma coisa que devo mencionar também é a atmosfera da temporada. Aproximadamente 6,66x mais sombria que a primeira, até o tema é um pouco mais pesado, ainda mais quando as cenas de possessão estavam envolvidas. Um elemento que deixava tudo ainda mais macabro era simplesmente a música Dominique, que tenho certeza que quando você assistir vai passar a escutar com outros ouvidos.
Uma rápida observação: se você ainda não ficou com vontade de assistir, digo apenas que a temporada conta com a participação especial de Adam Levine. Se nem ele te convenceu a ver, então não há nada mais que eu possa dizer que o fará mudar de ideia.
A personagem favorita da maioria dos fãs é Lana Winters, interpretada pela queridinha Sarah Paulson. A princípio, achei ela bem chatinha, e apesar de não ter mudado muito minha opinião quanto a isto, devo reconhecer que ela foi essencial para o decorrer da trama. Um que eu gostei muito no começo foi o Kit, apesar de ele ser o mocinho padrão, mas chegando na segunda metade da temporada ele foi gradativamente perdendo o brilho.
A conclusão da temporada deixa um pouco a desejar em alguns pontos, mas é boa à sua maneira. Em geral, achei a segunda no mesmo nível da primeira – dois estilos diferentes com aspectos únicos. E isto é uma qualidade indiscutível de American Horror Story: uma maneira inovadora de fazer terror.
~ OBSERVAÇÕES SPOILENTAS: NÃO LEIA A NÃO SER QUE JÁ TENHA VISTO A TEMPORADA INTEIRA. O AVISO ESTÁ DADO ~
- Não curtia muito a Judy, mas foi paia ver a decadência dela.
- Sister Mary Eunice cosplay de Emily Rose.
- Dr. Arden se foi tarde.
- Que porra que foi aquele final do Kit?!
- A atriz que faz o Anjo da Morte, Frances Conroy, tem o hábito de fazer papéis fodas.
- Carai, que louco o destino da Shelby, pirei.
- #PiadasRuins: Para onde foi a alma da esposa de Kit?
- E por falar em Alma, achei tenso ela ter feito aquilo com a Grace.
- Sensacional aquela dancinha no episódio 10.
- AHS e sua mania de bundas kkk
- Thredson fdp.
- Ai que agonia da Lana tentando abortar.
- Devo dizer que o HANS GRUPER™ derrubando aquela estátua foi bem marcante.
- A abertura como sempre um ponto forte.
- Lana mitou no episódio final.
- Pepper <3
~ FIM DAS OBSERVAÇÕES SPOILENTAS. A PARTIR DAQUI PODE FICAR DE BOA SE VOCÊ AINDA NÃO VIU ~
+ Melhor personagem: Lana Winters
Como já disse ali em cima, não gostei muito de sua personalidade, mas tenho consciência de que ela foi a mais importante da temporada.
+ Melhor episódio: S02E10 (“The Name Game”)
Cheio de eventos interessantes, ainda conta com uma cena de alívio cômico sensacional.
Ei, você! Tudo joia? Pois é, eu também tô bem. E já que agora temos intimidade, comenta aí o que cê achou da temporada. Opiniões são sempre bem-vindas, e é importante lembrar que nos comentários spoilers estão liberados. Se você não quiser vê-los, corre logo pra assistir e depois volte aqui, beleza?