• Uma aventura pouco marcante
Não é de hoje que a Netflix vem tentando resgatar a comédia, pegando artistas que já fizeram seu nome no gênero. Mistério no Mediterrâneo e Mistério em Paris fazem exatamente isso, ambos reunindo Adam Sandler e Jennifer Aniston. Cidade Perdida, por sua vez, coloca Sandra Bullock em cena, ao lado de Channing Tatum e Daniel Radcliffe.
Loretta Sage é uma autora de livros de sucesso, que misturam aventura e romance. Depois de tanto tempo, ela passa a produzir as obras no automático, até que é sequestrada e se vê em uma versão real das histórias que costuma escrever, ao lado de um modelo não tão inteligente, mas muito leal.
Cidade Perdida é o exemplo perfeito de um filme que você vai se esquecer poucos dias depois de ver. Pra se ter uma ideia, eu assisti no dia 18 de outubro, aniversário da minha mãe. Estou escrevendo essa crítica um mês e meio depois, e preciso me esforçar pra me lembrar dos detalhes da trama.
Não que haja aqui uma grande trama. O enredo não poderia ser mais básico, na verdade, mas não é por grandes enredos que a gente costuma assistir a uma comédia leve. O elemento principal do gênero precisa ser o divertimento. A habilidade de provocar risadas é algo bem-vindo, mas não obrigatório. Cidade Perdida passa bem longe de fazer rir com constância, mas é ligeiramente divertido.
Sandra parece não ter um pingo de interesse pelo papel e, assim como sua personagem, age no automático. Channing tá excessivamente empolgado, o que não contrasta bem com seu par. Radcliffe, por outro lado, é um dos únicos que dá a impressão de estar achando aquilo tudo legal, mas os momentos que mais me agradaram foram aqueles com a participação especial do Brad Pitt.
A maior sensação que eu tive é de que Cidade Perdida é um filme meio sem alma, assim como grande parte das coisas que a Netflix vem lançando. Falta inspiração pra ser uma comédia, química pra ser um romance, carisma pra ser uma comédia romântica e os flertes com a aventura também não são tão impressionantes. É válido como um programa despretensioso de fim de semana, mas dá pra achar algo melhor.
Nota: caso eu tenha usado algum termo desconhecido para vocês, meus queridos e queridas leitoras, não hesitem em acessar esse post aqui, ó: Glossário do Leleco
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Ei, você! Tudo joia? Pois é, eu também tô bem. E já que agora temos intimidade, comenta aí o que cê achou do filme. Opiniões são sempre bem-vindas, e é importante lembrar que nos comentários spoilers estão liberados. Se você não quiser vê-los, corre logo pra assistir e depois volte aqui, beleza?