• O Mercenário Tagarela
Shoop, shoop ba-doop, shoop ba-doop, shoop ba-doop, ba-doop, ba-doop. É impossível assistir a esse filme e não ficar com essa música na cabeça. Deadpool foi um marco no subgênero cinematográfico de super-heróis. Eu já vi várias vezes, mas fazia tempo que não revisitava. Será que, oito anos depois, ele ainda se sustenta?
Wade Wilson é um mercenário cheio de traumas, mas que vê as coisas melhorarem ao se apaixonar por uma garota chamada Vanessa. No entanto, tudo vira de cabeça pra baixo quando ele é diagnosticado com câncer e busca um tratamento alternativo pra se recuperar, transformando-o em um monstro imortal que anseia por vingança.
Vamos voltar no tempo. Em 2016, a Marvel lançava Capitão América: Guerra Civil e Doutor Estranho, e a DC apostava em Batman vs. Superman e Esquadrão Suicida. O gênero de super-heróis estava próximo de seu auge, mas a fórmula começava a dar sinais de saturação.
Deadpool chegou com uma proposta diferente, cativando um público mais adulto e provando que esses filmes poderiam ter sangue, palavrões e sexo e que tal abordagem seria bem recebida. Você pode não gostar, mas é inegável que ele abriu portas.
Falando sobre o filme em si, Deadpool é uma boa história de origem. A montagem de dois momentos diferentes se alternando em tela ajuda a criar uma atmosfera diferente do habitual, deixando-nos curiosos em saber como as coisas foram do ponto A ao ponto B.
A narração em off e a quebra da quarta parede também auxiliam nessa originalidade, e Ryan Reynolds nasceu pro papel. O protagonista é o grande destaque, mas temos bons coadjuvantes como Colossus, Míssil Adolescente Megasônico, Dopinder e Al. Até o vilão Ajax, que poderia ser esquecível, é funcional.
A comédia nem sempre convence, principalmente quando o roteiro aposta em piadas muito específicas pra quem é norte-americano. A maior parte dos improvisos dos atores é sem graça, mas o filme tem boas sacadas.
Deadpool é uma espécie de pioneiro no que propõe e consegue ser divertido ao brincar com seus próprios defeitos e mostrar que filmes de super-heróis nem sempre precisam pesar a mão no drama.
Nota: caso eu tenha usado algum termo desconhecido para vocês, meus queridos e queridas leitoras, não hesitem em acessar esse post aqui, ó: Glossário do Leleco
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Ei, você! Tudo joia? Pois é, eu também tô bem. E já que agora temos intimidade, comenta aí o que cê achou do filme. Opiniões são sempre bem-vindas, e é importante lembrar que nos comentários spoilers estão liberados. Se você não quiser vê-los, corre logo pra assistir e depois volte aqui, beleza?