• Maldição em família
Após ter pesadelos recorrentes com uma tragédia de muitos anos atrás, a jovem Stefani se volta para o passado da família a fim de descobrir o que de fato está acontecendo no presente.
Depois de fazer uma maratona intensa dos cinco filmes anteriores da franquia Premonição (a crítica tá aqui neste link), finalmente assisti a Premonição 6, que não consegui ver nos cinemas. Antes de assistir, eu já tinha ouvido falar de várias avaliações positivas a respeito dele, mas ainda assim me surpreendi com o quanto ele é bom dentro desse universo da saga.
Após o primeiro Premonição, todos os sucessores seguiram a mesma fórmula. Alguns deles foram capazes de apresentar certos artifícios narrativos que ajudaram a criar um clima levemente diferente, mas no final das contas todos eles rumavam pra um mesmo destino. Premonição 6 já começa subvertendo as expectativas, ainda mais pra quem não viu nenhum tipo de trailer antes de dar play. Ao longo da história, ele segue tomando caminhos diferentes. Mesmo se terminasse de maneira semelhante aos outros, já não importaria tanto, porque o trajeto teria sido único.
O ator Tony Todd, que, embora tenha tido pouco tempo de tela ao longo de todos os filmes, virou praticamente o rosto da franquia, tem um despedida muito legal e ainda entrega uma reviravolta interessante naquele contexto. O restante do elenco, sem nomes estrelados, também se comporta bem, e a dinâmica familiar dá um clima ainda maior de tragédia ao enredo.
As mortes seguem criativas, e não só as fatalidades em si – as “quase mortes” são tão boas quanto. Essas sequências preservam a identidade dos outros filmes, mas dão um toque original que faz com que várias cenas, como a do piercing no nariz, fiquem na lembrança.
Premonição 6: Laços de Sangue mostra que é possível uma franquia de terror chegar a múltiplos filmes e ainda assim entregar algo novo em meio a uma proposta saturada. Ele tem os seus defeitos, mas executa muito bem a ideia que coloca na mesa.

CURIOSIDADES
- Último filme da carreira de Tony Todd antes de sua morte. Como uma forma de despedida, a equipe criativa o incentivou a criar o próprio monólogo final, que foi improvisado pelo ator.
- Nos capítulos anteriores da franquia, os produtores tentavam marcar as mortes de cada personagem para o último dia de seus respectivos atores no set. Neste filme, a maioria filmou as cenas de morte no 1º dia.
- A dublê Yvette Ferguson, de 71 anos, saiu da aposentadoria pra filmar a sequência em que personagens são queimados – um dos diretores acredita que ela seja a pessoa mais velha a pegar fogo pra uma cena.
- Em um cinema na Argentina, o teto desabou durante uma sessão do filme. Uma mulher quase foi atingida na cabeça, mas ela estava um pouco inclinada de lado na poltrona e não se feriu gravemente.
FICHA TÉCNICA
Nome original: Final Destination: Bloodlines
Duração: 1h50
Países: EUA, Canadá
Diretores: Zach Lipovsky, Adam B. Stein
Elenco principal: Kaitlyn Santa Juana, Teo Briones, Rya Kihlstedt, Richard Harmon, Owen Patrick Joyner, Tony Todd
>> Clique aqui para conferir todos os filmes avaliados nas Curtinhas do Leleco
Nota: caso eu tenha usado algum termo desconhecido para vocês, meus queridos e queridas leitoras, não hesitem em acessar esse post aqui, ó: Glossário do Leleco
Nota nº 2: quer conhecer melhor a história do blog e os critérios utilizados? Seus problemas acabaram!! É fácil, só acessar esse link: Wiki do Leleco
Nota nº 3: pra saber sobre quais filmes eu já fiz críticas no blog, é só clicar aqui: Guia do Leleco: Filmes
Nota nº 4: sabia que eu agora tenho um canal no YouTube? Não? Então corre lá pra ver, uai: Pitacos do Leleco
Ei, você! Tudo joia? Pois é, eu também tô bem. E já que agora temos intimidade, comenta aí o que cê achou do filme. Opiniões são sempre bem-vindas, e é importante lembrar que nos comentários spoilers estão liberados. Se você não quiser vê-los, corre logo pra assistir e depois volte aqui, beleza?