Alien, Ficção científica, Filmes, Franquias

Franquia Alien – Romulus (2024)

alien romulus

• Em busca de hospedeiros

Entre os eventos de Alien – O 8° Passageiro e Aliens – O Resgate, um grupo de jovens viaja até uma nave abandonada pra escapar das garras da Companhia. O que eles não esperavam é que o lugar estaria abarrotado de seres à procura de hospedeiros.

Alien: Romulus começa bem, mas rapidamente começa a cair de nível. Pela primeira vez, temos um vislumbre maior de como é a vida dos trabalhadores comuns afetados pela tirania da Companhia, e os personagens principais não são adultos experientes ou prontos para o combate.

Infelizmente, o filme comete os mesmos erros de várias produções dos EUA, quando utilizam pessoas mais jovens em um contexto dramático de fantasia. Pra evidenciar a idade deles, o roteiro de Romulus os trata que nem adolescentes, cheios de comportamentos impulsivos. Em outras palavras, são personagens chatos que me fizeram torcer pra que fossem agarrados logo por algum xenomorfo.

A partir do momento em que Romulus cumpre o protocolo e elimina o excesso de gente, o filme muda da água pro vinho. O suspense e o terror ganham corpo e o longa vai só melhorando até atingir o ápice no terceiro ato, que me deixou genuinamente impressionado. Eu entrei no filme sem saber o que esperar, comecei a me desapontar e terminei bastante satisfeito com a conclusão.

Tem algumas outras coisinhas que eu não gosto muito em Alien: Romulus. Embora os efeitos visuais sejam ótimos, não curti nem um pouco o uso da tecnologia que reconstruiu o rosto de um personagem do filme original, cujo ator Ian Holm faleceu em 2020. Nas primeiras cenas, eu achei algo interessante, mas, a partir do momento em que a câmera dá um close no rosto, eu torci o nariz e me desconectei imediatamente da história.

A direção de Fede Alvarez é boa e consegue executar a construção de tensão necessária pra que a trama decole. As interpretações de Cailee Spaeny e David Jonsson são os destaques positivos, e Isabela Merced também cumpre bem o seu papel. A trilha sonora complementa a experiência, e o ritmo narrativo é equilibrado.

Alien: Romulus poderia ter sido um filmaço. Os méritos ainda estão presentes – o filme fica bom pra caramba da metade pra frente e é uma ótima adicão à franquia, mas os personagens do primeiro ato são irritantes e o uso de certa tecnologia destoa dos ótimos efeitos do restante.

Priscilla Presley tá diferente

 

>> Quadrilogia Alien #01 a #04 – Osso Duro de Roer (1979/86/92/97)

>> Prequelas Alien #01 e #02 – Prometheus (2012) e Covenant (2017)

 

Nota: caso eu tenha usado algum termo desconhecido para vocês, meus queridos e queridas leitoras, não hesitem em acessar esse post aqui, ó: Glossário do Leleco

Nota nº 2: quer conhecer melhor a história do blog e os critérios utilizados? Seus problemas acabaram!! É fácil, só acessar esse link: Wiki do Leleco

Nota nº 3: pra saber sobre quais filmes eu já fiz críticas no blog, é só clicar aqui: Guia do Leleco: Filmes

Nota nº 4: sabia que eu agora tenho um canal no YouTube? Não? Então corre lá pra ver, uai: Pitacos do Leleco

 

Ei, você! Tudo joia? Pois é, eu também tô bem. E já que agora temos intimidade, comenta aí o que cê acha dos filmes. Opiniões são sempre bem-vindas, e é importante lembrar que nos comentários spoilers estão liberados. Se você não quiser vê-los, corre logo pra assistir e depois volte aqui, beleza?

Publicado por Luiz Felipe Mendes

Fundador do blog Pitacos do Leleco e referência internacional no mundo do entretenimento (com alguns poucos exageros, é claro).