• Em busca de hospedeiros
Entre os eventos de Alien – O 8° Passageiro e Aliens – O Resgate, um grupo de jovens viaja até uma nave abandonada pra escapar das garras da Companhia. O que eles não esperavam é que o lugar estaria abarrotado de seres à procura de hospedeiros.
Alien: Romulus começa bem, mas rapidamente começa a cair de nível. Pela primeira vez, temos um vislumbre maior de como é a vida dos trabalhadores comuns afetados pela tirania da Companhia, e os personagens principais não são adultos experientes ou prontos para o combate.
Infelizmente, o filme comete os mesmos erros de várias produções dos EUA, quando utilizam pessoas mais jovens em um contexto dramático de fantasia. Pra evidenciar a idade deles, o roteiro de Romulus os trata que nem adolescentes, cheios de comportamentos impulsivos. Em outras palavras, são personagens chatos que me fizeram torcer pra que fossem agarrados logo por algum xenomorfo.
A partir do momento em que Romulus cumpre o protocolo e elimina o excesso de gente, o filme muda da água pro vinho. O suspense e o terror ganham corpo e o longa vai só melhorando até atingir o ápice no terceiro ato, que me deixou genuinamente impressionado. Eu entrei no filme sem saber o que esperar, comecei a me desapontar e terminei bastante satisfeito com a conclusão.
Tem algumas outras coisinhas que eu não gosto muito em Alien: Romulus. Embora os efeitos visuais sejam ótimos, não curti nem um pouco o uso da tecnologia que reconstruiu o rosto de um personagem do filme original, cujo ator Ian Holm faleceu em 2020. Nas primeiras cenas, eu achei algo interessante, mas, a partir do momento em que a câmera dá um close no rosto, eu torci o nariz e me desconectei imediatamente da história.
A direção de Fede Alvarez é boa e consegue executar a construção de tensão necessária pra que a trama decole. As interpretações de Cailee Spaeny e David Jonsson são os destaques positivos, e Isabela Merced também cumpre bem o seu papel. A trilha sonora complementa a experiência, e o ritmo narrativo é equilibrado.
Alien: Romulus poderia ter sido um filmaço. Os méritos ainda estão presentes – o filme fica bom pra caramba da metade pra frente e é uma ótima adicão à franquia, mas os personagens do primeiro ato são irritantes e o uso de certa tecnologia destoa dos ótimos efeitos do restante.
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>> Quadrilogia Alien #01 a #04 – Osso Duro de Roer (1979/86/92/97)
>> Prequelas Alien #01 e #02 – Prometheus (2012) e Covenant (2017)
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