• Uma morna despedida
Indiana Jones é uma das franquias que de vez em quando penso em maratonar, mas nunca levo adiante. O único que eu havia visto era o de 2008, com o Shia LaBeouf. Eu não considerava assistir ao quinto e último filme da saga antes de ver os outros, mas o Oscar me fez mudar os planos.
Décadas depois de encontrar a metade de um artefato criado por Arquimedes, Indiana Jones é obrigado a sair da aposentadoria quando sua afilhada o envolve em uma caça envolvendo tesouros antigos e nazistas modernos.
Na época em que saiu este filme, o que mais vi foram críticas negativas. Não li exatamente quais eram. Mesmo assim, as minhas expectativas eram baixas, e isso fez com que o longa me surpreendesse positivamente.
Não, Indiana Jones e o Chamado do Destino não é um filmaço. Na verdade, passa bem longe disso. Ele é excessivamente longo (quase 2h30 de duração), as sequências de ação começam boas, mas se estendem além da conta, os diálogos não são muito inspirados e há várias facilitações narrativas no roteiro.
Isso quer dizer que é um desastre total? Nem tanto ao mar, nem tanto ao vento. O Chamado do Destino é, acima de tudo, um entretenimento. É divertido o bastante pra nos fazer investir na história e tem cenas verdadeiramente criativas, como um idoso montando um cavalo em um metrô.
O filme tem boas ideias, não tiro isso dele. Alguns toques de humor funcionam e Harrison Ford se diverte no papel do protagonista. Quanto às cenas de luta, não comprei a ideia de um homem quase octogenário vencendo todos os combates mano a mano contra outros mais jovens e bem treinados. Acho que esse aspecto poderia ter sido melhor trabalhado.
Sobre os efeitos visuais: é impressionante que haja uma tecnologia capaz de rejuvenescer o rosto de um ator. Contudo, ainda não parece natural, sobretudo quando observamos os olhos. Isso, aliás, me desconectou do filme no primeiro ato. Já a trilha sonora, indicada ao Oscar, não tem nada demais e a nomeação me soou estritamente protocolar.
Indiana Jones e o Chamado do Destino é uma conclusão mediana pra uma das sagas de aventura mais importantes do cinema. Entretém, mas dificilmente ficará marcado na memória.
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