• O valor das lágrimas
Na época em que saiu Divertida Mente 2 nos cinemas, acabei não tendo a oportunidade de ver. Agora que o filme tá disponível no Disney+, resolvi assistir novamente ao primeiro pra chegar embalado na sequência.
Riley Andersen, de 11 anos, vive uma vida feliz até que a sua família se muda pra outra cidade. Dentro de sua cabeça, as cinco emoções primordiais – Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho – precisam encontrar uma maneira de não deixar a garota pra baixo.
Antes de mais nada, preciso dizer que Divertida Mente talvez seja a minha tradução favorita do título de um filme no Brasil. Sério, a pessoa que pensou nisso merece um prêmio. Inside Out é bom e tal (algo como “De Dentro Pra Fora”, no português), mas fica bem atrás.
Ok, continuando, eu sou suspeito pra falar de filmes da Pixar porque gosto de todos os que já vi até hoje. Eu gosto bastante até mesmo de Elementos, que na época do lançamento recebeu várias críticas negativas. Contudo, alguns desses filmes se sobressaem, e acredito que Divertida Mente seja uma das obras-primas do estúdio.
Não sou formado em psicologia, mas acredito que isto aqui seja um deleite pra quem é da área. O filme trabalha os seus detalhes com imensa atenção e carinho, desde a composição dos cenários, passando pelas cores, design e expressões de cada uma das emoções, até as complexas relações humanas e as metáforas desenvolvidas pelo roteiro. Algumas são óbvias, sim, mas não deixam de ser sensíveis e pertinentes.
A trama principal é simples: a Alegria e a Tristeza precisam trabalhar juntas pra ajudar Riley. Em resumo, é isso. É o primeiro longa da Pixar que não contém um antagonista físico e a gente nem sente falta de um vilão materializado, digamos assim. Todo mundo pode se identificar com a temática de Divertida Mente, e eu pelo menos vejo e revejo o filme sem sentir falta de nada.
Divertida Mente tem tudo que você pode esperar de positivo vindo de um filme da Pixar, e entrega ainda mais. Todos os personagens, sem exceção, deixam as suas marcas e os caminhos trilhados nos fazem rir, chorar e refletir sobre o quanto é difícil crescer.
Nota: caso eu tenha usado algum termo desconhecido para vocês, meus queridos e queridas leitoras, não hesitem em acessar esse post aqui, ó: Glossário do Leleco
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Ei, você! Tudo joia? Pois é, eu também tô bem. E já que agora temos intimidade, comenta aí o que cê achou do filme. Opiniões são sempre bem-vindas, e é importante lembrar que nos comentários spoilers estão liberados. Se você não quiser vê-los, corre logo pra assistir e depois volte aqui, beleza?