Ficção científica

CurtinhasdoLeleco #136 – Sem Limites (2011)

sem limites

• Produtividade máxima

Eddie Morra é apresentado a um comprimido capaz de desbloquear todo o potencial de seu cérebro, levando-o a enxergar a vida através de novas possibilidades. Porém, tudo tem o seu custo.

Assim como Eu Sou a Lenda, que decidi revisitar no ano passado, Sem Limites já foi um dos meus filmes favoritos. O Leleco de 15 anos achava irada a ideia de que poderíamos desbloquear áreas não utilizadas da nossa mente, e que isso nos daria habilidades quase sobrenaturais. Eu amava o conceito e a maneira como este filme o utilizava – diferente de Lucy, que eu não curti tanto assim na época.

Assistindo novamente em 2024, logo ficou claro que Sem Limites não é tão incrível quanto eu me lembrava, mas ainda assim é um filme bastante legal. Essa lenda de que não usamos 100% do nosso cérebro já foi mais do que explorada com o passar dos anos, mas, em 2011, não era algo tão batido assim. E o longa se aproveita disso.

Um dos maiores acertos de Sem Limites é nos fazer acompanhar um personagem inteligente que não consegue ser produtivo. Afinal, não costumamos ter essa mesma visão de nós mesmos? Por causa disso, é muito fácil sentir empatia pelo Eddie e isso nos ajuda a torcer por seu sucesso, mesmo que algumas de suas atitudes sejam questionáveis.

Eu também gosto de como o filme não cai nas mesmas curvas dramáticas de sempre. Em histórias do tipo, é comum vermos o herói ascender, cair e enfim aceitar a própria identidade. Aqui, essa estrutura até ocorre de certa forma, mas a trama define um caminho que faz jus às ilusões de grandeza do protagonista. O desfecho, aliás, se afasta daquele padrão Hollywood de dar lições de moral.

Sobre o elenco, Bradley Cooper e Robert de Niro não brilham, mas convencem. Quanto aos outros atores, eles não têm muito o que fazer além do que o roteiro exige.

Sem Limites é descolado e desenvolve bem a proposta megalomaníaca que coloca na mesa. Não possui interpretações refinadas e a direção não é tão inventiva quanto poderia, mas, como diversão, o filme não decepciona. Embora não esteja mais entre os meus favoritos, ele ainda me deixa com um sorriso no rosto.

Eddie, Morra!

 

Nota: caso eu tenha usado algum termo desconhecido para vocês, meus queridos e queridas leitoras, não hesitem em acessar esse post aqui, ó: Glossário do Leleco

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Ei, você! Tudo joia? Pois é, eu também tô bem. E já que agora temos intimidade, comenta aí o que cê achou do filme. Opiniões são sempre bem-vindas, e é importante lembrar que nos comentários spoilers estão liberados. Se você não quiser vê-los, corre logo pra assistir e depois volte aqui, beleza?

Publicado por Luiz Felipe Mendes

Fundador do blog Pitacos do Leleco e referência internacional no mundo do entretenimento (com alguns poucos exageros, é claro).