Séries, Super-Heróis

Arrow: 6ª Temporada (2017/18)

• Tudo acontece em Star City

Tem coisa que a gente sabe que é ruim, e ainda assim continua desfrutando. Às vezes eu tô comendo algo e sei que não tá muito bom, e ainda assim opto por não deixar de mastigar e engolir. Arrow causa o mesmo efeito. Tenho plena consciência da quantidade praticamente infinita de defeitos em todos os aspectos da série, então por que não consigo deixar de assistir, e pior, de me divertir assistindo? É simples, trata-se de uma obra que sabe bem qual é o seu público. Ela sabe que aborda coisas impossíveis em realidades caricatas. Sabe que os personagens são rasos e as atuações não possuem nada demais. E não tá nem aí. Não se leva a sério ao ponto de criar todo um clima de austeridade, ela não deixa de enxergar sua própria identidade. Nesse ponto, precisa ser elogiada.

 

Sinopse

Na temporada anterior, Oliver Queen tinha sofrido com as artimanhas de Adrian Chase, as quais culminaram em explosões múltiplas em Lian Yu, o sofrimento dos amigos do herói e o suicídio de Prometheus. Na ilha, nem todos conseguiram sobreviver, e o retorno para Star City carregou muito amargura. Thea está em coma e seu irmão não tem nem tempo de lamentar, pois precisa aprender a lidar com sua paternidade em relação ao jovem William. Como era de se esperar, a cidade passa a sofrer uma nova ameaça, agora nas mãos do terrorista cibernético Cayden James. E não pense que para por aí: Oliver vai precisar escolher entre o capuz e a vida normal, ao mesmo tempo que se vê diante de rupturas em todos os aspectos de sua vida.

H A C K E R M A N

Crítica

Os piores momentos de Arrow foram quando a série tentou ser algo que todo mundo sabe que não é. Na terceira temporada, trouxeram a figura de Ra’s al Ghul e junto a ele veio um grupo massivo de assassinos que não sabiam lutar nem mesmo com os menos treinados membros do “Team Arrow”. Na quarta, intensificaram o misticismo no momento que apostaram as fichas em Damien Darkh, um antagonista pra lá de mal escrito. Acho que os roteiristas perceberam a cagada e fizeram um quinto ano mais pé no chão, com um vilão mais próximo da realidade à medida do possível.
A lição foi aprendida. Em vez de cometer os mesmos erros citados, a sexta temporada de Arrow mostra que não é boba nem nada e organiza uma trama com proporções locais, envolvendo pessoas com habilidades que não vemos no nosso mundo, mas que dentro da mitologia da série fazem sentido. O problema é que eles passam dos limites em diversas oportunidades, duvidando da inteligência do telespectador. Tudo acontece de ruim naquela cidade, é impressionante. Todos os ataques terroristas, todos os assassinatos, roubos, o bem não tem trégua. Isso tudo torna o enredo pouco crível e é preciso se esforçar pra entrar no clima. Eu consigo fazer isso bem, mas em alguns momentos simplesmente não dá.
Os personagens são uma constante mudança. Como a temporada tem uma quantidade grande de episódios, tudo é alterado com muita frequência do começo ao fim. Rene, Curtis e Dinah, por exemplo, começam bem e vão caindo cada vez mais até se tornarem pessoas insuportáveis de se ver na tela. O Diggle tem seus altos e baixos, mas melhorou em comparação com a quarta e a quinta temporadas, suas piores até aqui. Oliver e Felicity são os únicos majoritariamente sólidos, ambos estão muito bem. Sobre os inimigos, Arrow perde muito tempo insistindo em vilões pouco interessantes e isso custa caro. Pra completar, segue aquele velho problema de não saber quando terminar um arco que claramente já era pra ter acabado.

Ele demorou muitos Diaz pra planejar sua ascensão

Veredito

A sexta temporada do carro-chefe do universo de heróis da CW é praticamente do mesmo nível de sua antecessora. Ela deixa claro que aprendeu com as falhas cometidas na terceira e quarta temporadas e se convence a não apresentar novamente aqueles erros. Por outro lado, esquece de corrigir os outros e perde a chance de desenvolver histórias envolventes como no despontar da produção, com Malcolm Merlyn e Slade Wilson nas peles de nêmesis do Arqueiro Verde. É uma produção que diverte aqueles que têm a mente aberta o bastante pra filtrar incontáveis absurdos do roteiro, e que poderia ter divertido ainda mais se tivesse sido concisa. Pra quem curte assistir umas besteirinhas de vez em quando, Arrow mostra mais uma vez que é uma pedida decente. Nota final: 2,8/5.

Esta roupa não deve ser nada prática, na moral

 

>> Crítica da 1ª Temporada de Arrow

>> Crítica da 2ª Temporada de Arrow

>> Crítica da 3ª Temporada de Arrow

>> Crítica da 4ª Temporada de Arrow

>> Crítica da 5ª Temporada de Arrow

 

Nota: caso eu tenha usado algum termo desconhecido para vocês, meus queridos e queridas leitoras, não hesitem em acessar esse post aqui, ó: Glossário do Leleco

Nota nº 2: quer conhecer melhor a história do blog e os critérios utilizados? Seus problemas acabaram!! É fácil, só acessar esse link: Wiki do Leleco

Nota nº 3: bateu aquela curiosidade de saber qual exatamente é a nota das temporadas, sem arredondamentos? Se sim, dá uma olhada aqui nesse link. Se não, pode dar uma olhada também: Gabarito do Leleco

 

~ NARRAÇÃO SPOILENTA: NÃO LEIA A NÃO SER QUE JÁ TENHA VISTO A TEMPORADA INTEIRA. O AVISO ESTÁ DADO ~

 

  • Aqui estou eu novamente fazendo neste formato. Vamos lá, começar pelo fato de que esta Sirena Negra é muito ruim, espero que se livrem dela logo. E se for pra Thea voltar do coma, que seja a Thea das primeiras temporadas, por favor.
  • As tramas do Oliver com o William, Diggle com a tremedeira e qualquer coisa envolvendo o Rene e a Dinah valem a pena, o resto é meh.
  • O bunker é abaixo da prefeitura? Não lembro, mas é a única coisa que faz sentido considerando que todo mundo sempre chega na velocidade da luz lá. E sem o Barry Allen.
  • Amo quando um personagem fala “liga a TV no canal tal” e o outro liga direto no canal certo. Perfeito.
  • Será que o Slade vazando pra procurar o filho vai ser a última vez que o veremos? Duvido.
  • Oliver chega toda vez pra falar com a imprensa no estilo “oh shit, here we go again”.
  • Tá um pouco cansativo toda hora o Oliver recebendo uma ligação pro roteiro justificar o diálogo dele ser deixado pra depois. Tô de olho.
  • Eu nem lembro mais o que rolou na trajetória do Anatoly, nem sei se ele pedindo dinheiro faz sentido com o personagem. Mas foda-se. E aliás, onde foi parar a grana do bilionário Oliver Queen?
  • Diggle com bagulho degenerativo e herdando a fantasia do Arqueiro, vai dar uma treta. Saudades Roy.
  • William tá começando a gostar do pai, Felicity e Curtis fazendo uma parceria e uma agente do FBI investigando nosso protagonista.
  • Episódio três meio morno, mas eu sinceramente tô gostando bastante do Oliver nessa temporada, amadureceu bastante. Mas é claro que vai acontecer alguma merda com o filho pra ele voltar à ativa.
  • John Diggle como Arqueiro Verde simplesmente não funciona. E por falar nisso, ninguém percebeu um pequeno detalhe no novo Arqueiro não? Tipo, o Oliver é mó branquelo e o Diggle negro, sendo que o John é bem mais corpulento. O pessoal é tão cego assim ou eu deixei passar alguma coisa?
  • Ok, o poder da Canário é muito ridículo, mas ela em si é uma ótima personagem. Tipo o Curtis, ele como “cara tecnológico” é bom, como herói no campo não funciona.
  • Olicity voltando com tudo, Diggle se drogando pra parar a tremedeira.
  • Peraí kkkkk deixa eu ver se eu entendi. Em Star City, uma cidade qualquer dos EUA conhecida por crimes organizados de todos os tipos, tem um cofre que controla toda a Internet mundial e que pode ser acessada com as digitais de três pessoas aleatórias sem nenhum tipo de proteção. Quem elaborou isso, sinceramente?
  • É impressão minha ou o Stephen Amell melhorou a atuação a partir do momento que deixou o manto de Arqueiro e passou a ficar mais “leve”? Agora o Oliver é um personagem agradável, sereno.
  • Todo episódio tem elementos recorrentes, impressionante. Sempre alguém é interrompido por uma ligação, sempre a galera não entende o que Curtis e Felicity estão falando, sempre tem uma cena de luta mais ou menos. Essa série é boa demais.
  • Ah, esqueci de falar antes. Não rolava do Oliver meio que contratar os heróis pra trabalhar legalmente pra prefeitura como uma espécie de divisão da polícia? Ele é o prefeito, porra, poderia pelo menos pensar em alguma proposta do tipo.
  • Eu não consigo aceitar o fato de que a galera não reconhece os heróis. E por que a agente do FBI não segue os suspeitos até descobrir onde fica o bunker para consequentemente matar o mistério de quem está por trás das máscaras?
  • Gosto do Vigilante, ele tem o visual massa. Mas não sei se gostei de sua identidade, como ex-parceiro da Dinah. De novo Arrow fazendo os mortos voltarem à vida.
  • Eita nois, o filho do Slade é do mal, agora a porra vai ficar séria.
  • Não sei se gostei desse filho do Slade, o ator é meio fraquinho.
  • John Diggle confessou pra galera que faltou às aulas de PROERD, mas ainda não contou pro Oliver.
  • Oliver foi preso e depois voltou à ativa porque o Diggle tá no hospital; Cayden James armou pro Queen se foder; Thea acordou do coma, espero que tenha voltado como uma personagem melhor em relação às temporadas anteriores.
  • Caralho, boiei muito nesse crossover. Sinceramente, eu não vou ficar assistindo às outras séries, vi o ep 8 só por ver mesmo. Aquela Supergirl é muito cheia de pose e aquele Lincoln Burrows com arma quente é terrível de ruim.
  • Por que diabos eles colocaram o momento mais importante da temporada até o momento em outra série? Eu boto no nono episódio e do nada Felicity e Oliver se casaram. Como assim, meu chapa?
  • O Rene foi um tremendo pau no cu, né? O Oliver foi quem deu a oportunidade dele ficar com a filha de novo, e o cara vai lá e o trai sem nem falar nada. Desculpa, mas o Rene tá totalmente errado nessa, foi bem egoísta. E a Dinah e o Curtis saindo foi uma benção, sinceramente. O “Team Arrow” precisa ser enxugado, só falta o Diggle parar de ser o Espartano e o Roy Harper voltar.
  • A Laurel do mal dizendo “quando você me fez colocar uma mini-câmera no abrigo…” logo depois de mostrar que tinha uma câmera no abrigo foi a explicação mais desnecessária do universo.
  • Sexteto Sinistro em ação: Cayden James, Black Siren, Anatoly, Vigilante, carinha aleatório e Diaz. Sinceramente, se juntar todos eles não dá um vilão bom.
  • Queridos Rene, Dinah e Curtis, vão se foder. Sério, cada um deles fez uma cuzagem diferente e ainda se acham os cristais da honestidade e dos princípios ao reclamar do Team Arrow original. Obviamente que há uma diferença entre todos porque o Oliver, a Felicity e o Diggle estão juntos há MUITO mais tempo. Os novatos tinham que parar de ser crianças e agir que nem adultos. Tomara que a nova equipe deles dê errado.
  • Queria tanto que o Diggle retornasse com uma fantasia diferente, sei lá. Aquele capacete é muito tosco.
  • Ah, e a storyline do William? A série simplesmente deixou isso de lado? Ele não tá desconfiado do pai novamente estar sumindo de tempos em tempos?
  • Não sei se gostei do Vigilante como vilão. Parece que todo mundo na série ou é do bem ou é do mal. Queria que ele tivesse sido algo como Malcolm Merlyn, que serve somente a si mesmo.
  • Ok, queimei a língua. Vigilante tem potencial de ser um bom personagem, apesar dessa chatice de pessoa que voltou dos mortos. Ele sendo um agente duplo parece fazer mais sentido.
  • Foi massa o discurso da Felicity pro William, e finalmente lembraram de colocá-lo na série de novo. Agora que o Oliver tem a permissão do filho, vai chutar muitas bundas.
  • Por que o Oliver não pede uma reunião com o Cayden e pede pra ele mostrar a prova, tentando explicar o seu lado? Claro que poderia dar errado, mas não custa tentar. Melhor que transferir 10 milhões de dólares pro cara.
  • O Vigilante era um dos poucos personagens bons, eles vão lá e o matam. Pra mim podia ter morrido Dinah, Rene, Curtis e Laurel, até o Quentin, pois eles não servem pra nada. Foi importante o Vince ter morrido pra mostrar o impacto da divisão das equipes, mas a Dinah fez foi ficar com raiva do Oliver. Se ela tivesse o escutado, eles teriam parado a bomba e talvez o Vince ainda estaria vivo. E ridículo ela falando que se fosse com a Felicity ou a Lyla, a decisão seria outra. Elas não tinham uma MOTHERFUCKIN’ regeneração, né.
  • O sobrenome do Rene deveria ser “that doesn’t change anything, Oliver”.
  • Ok, eu admito que não esperava pelo plot twist do Diaz ser o grande vilão e no fim ter matado Cayden James e o filho. Não sei se vai ser um bom vilão principal, porque era alguém secundário, mas vamos ver. Pelo menos ele tem uma voz foda, tipo a do Slade.
  • Não aguento mais a chatice Quentin-Laurel, pqp.
  • Guerra Civil o caralho, o negócio é Batalha dos Team Arrow. O bom é que o Curtis e a Dinah ficaram mó sentidos do Rene ter sido ferido e tudo mais, só que não viram o cara vindo com um MACHADO pra cima do Oliver. Ah, vai tomar no cu esses três. Rene e Dinah horríveis, o Curtis é o único que salva parcialmente, mas ainda assim é meio bosta. No momento, os únicos personagens bons são o trio Arrow original e quem sabe a Thea.
  • Bom, agora veio um episódio agridoce. Gostei do retorno do Roy e da Thea como Speedy, mas o Diaz parece que não encaixa como vilão principal. Pra piorar, vão voltar de novo com aquele arco chato de Ra’s al Ghul. Acho que nem o Malcolm Merlyn consegue deixar aquilo ali menos tedioso. Mas não teve Curtis nem Rene, e a Dinah tava um pouco mais de boa.
  • Essa trama da “Guilda de Tânatos” foi extremamente boba, convenhamos, mas pelo menos serviu pra fechar o ciclo da Thea e do Roy. Isso foi bom, porque ela parecia não se encaixar mais na série. E foi impressão minha ou o ator do Roy parecia meio foda-se na interpretação? Sei lá, senti um pouco essa vibe, só que posso estar bastante enganado.
  • Pra vocês terem noção do quanto a morte se tornou algo sem valor em Arrow, eu nem lembrava da partida do Malcolm Merlyn, e olha o tamanho do personagem.
  • Curtis agora conheceu um cara, jurei que seria homofóbico ou algo do tipo. Não foram tão clichês assim.
  • Como assim um capítulo bem escrito de Arrow? Esse deve ter sido o melhor episódio. Toda a tensão entre o Diggle e o Oliver, a atuação de ambos na discussão dentro do bunker, foi tudo muito bom. Eu não concordo com a ideia do Diggle de que a culpa é do Oliver, é muito fácil dizer isso quando não se está num papel de liderança (e não podemos esquecer que o John foi um péssimo líder). Porém, pelo menos faz sentido o ponto de vista, e não dá pra negar que o Oliver fez sim algumas merdas. Agora eu entendi o que os roteiristas estão fazendo nesta temporada, isolando todos próximos do Oliver pra que ele fique cada vez mais sozinho. Só falta a Felicity.
  • Engraçado que todos os personagens, com exceção do Oliver e da Felicity, funcionam muito melhor como cidadãos e não vigilantes. Dinah como policial, Rene como pai, Curtis como técnico, e agora Diggle como agente da ARGUS. Pra falar a verdade, o único sidekick que realmente funcionou ao lado do Oliver foi o Roy, o resto foi mais ou menos.
  • O Oliver dopado de Vertigo parecia enrolação, mas foi importante pro desenvolvimento do personagem. Agora eu quero ver o Arqueiro Verde sozinho novamente.
  • Um episódio falando sobre o passado do Diaz. Inesperadamente, ele foi… bom? Se tivessem desenvolvido isso tudo antes, teria sido um vilão bem melhor. É uma pena que colocaram esse capítulo no final meio que pra encher linguiça, porque foi uma peça importante da história. E sobre a Felicity preocupada com o Oliver, puro filler.
  • Diggle como agente da ARGUS é uma ideia tão boa que não sei por que não foi feita antes. Rene voltou, parece estar um pouco menos insuportável. Anatoly tá voltando a ser do bem.
  • O episódio do julgamento foi bom, mas todo o rolê com o Chance lá foi risível. Se eles tinham essa opção há tanto tempo, por que não usaram antes? Sei lá, foi meio ridículo, ainda mais utilizando o Tommy. Pelo menos parece que tá todo mundo fazendo as pazes de novo, ainda que os Novatos™ não tenham reconhecido os próprios erros.
  • Tô cantando a pedra há muito tempo: a Laurel Fake vai morrer se sacrificando pelos mocinhos. Se isso não acontecer, aí sim serei surpreendido. E aliás, ela deu uma melhorada desde que parou de falar frases feitas.
  • Onde foi parar a agente do FBI que tava putassa atrás dos vigilantes?
  • É tanta coisa sem sentido nessa reta final que nem sei por onde começar. Iniciamos com os capangas do Diaz atirando em todo mundo, mas quando se viram diante de uma Dinah de costas, hesitaram. Temos também o Nick e o Curtis sobrevivendo de ferimentos improváveis. Adicione a resiliência do Diaz, que não morreu nem com um prédio explodindo nele. Por último, o Quadrant, que deveria ser uma super organização criminosa, mas não passa de um bando de manés. Seria a coisa mais fácil do mundo mandar matar o Diaz e acabar com isso logo.
  • Oliver falando com a agente da FBI que eu não lembro o nome e pedindo ajuda, tô até vendo ele ser preso (até porque o pôster da sétima temporada fez questão que eu soubesse disso).
  • Sobre a season finale: a resolução com o Diaz foi decepcionante. Arrow tem um problema gigante em fechar ciclos, e o daquele vilão já tinha se encerrado. Sobre o Oliver se entregando pro FBI, não posso dizer que foi surpreendente, porque o nome do episódio é PRISÃO PERPÉTUA e os pôsteres de divulgação da temporada seguinte tinham o herói na cadeia. Ainda assim, foi até emocionante o processo, e o Quentin morreu numa hora boa. Arrisco dizer que demorou um pouco, mas era claro que ele morreria em algum ponto.
  • Não entendi por que colocaram o Oliver numa prisão “comum”, deveriam deixá-lo numa ala separada, analisando todo o contexto. Mas quero até ver como ele vai se livrar dessa.

 

~ FIM DA NARRAÇÃO SPOILENTA. A PARTIR DAQUI PODE FICAR DE BOA SE VOCÊ AINDA NÃO VIU ~

 

+ Melhor personagem: Oliver Queen
Por incrível que pareça, ele foi um bom protagonista. Deixou claro seus pontos fortes, seus defeitos foram expostos e o cara liderou bem a trama. Meu único problema é com essa martirização constante de si mesmo, mas desta vez não exageraram tanto. Felicity Smoak também foi bem ao longo da temporada.

Esta é pros fãs de Olicity

+ Melhor episódio: S06E17 (“Brothers in Arms”)
Dentro da estratégia de enredo que Arrow traçou, esta foi a jogada que mais soou natural. Surpreendentemente, Stephen Amell (Oliver) e David Ramsey (Diggle) atuaram muito bem.

John Diggle como John Diggle >>> John Diggle como Espartano

+ Maior evolução: William Clayton
Pode não parecer muita coisa, mas o filho de Oliver Queen foi um ponto central e seu relacionamento com o pai uma das melhores coisas da temporada.

Arqueirinho Verdinho

+ Maior decepção: Dinah Drake
Ela tinha cacife pra ser uma excelente sucessora de Laurel Lance, mas sua hipocrisia e seus chiliques fizeram despencar minha avaliação sobre a heroína. Curtis Holt também é destaque negativo, mas não o suficiente pra aparecer aqui.

DISGRAAAAAAAAAÇA

+ Mais inútil: Quentin Lance
Inaugurando uma nova categoria aqui no blog. Bom, Quentin era um personagem interessante lá nas primeiras temporadas, quando brincava de polícia e ladrão com o Oliver. No entanto, com o passar do tempo passou a ser um coadjuvante sem muita função prática. Se ele fosse removido da temporada, faria pouca falta.

Queeem queeeer pão, quem quer pão, quem quer pão, que tá Quentin

+ Pior personagem: Rene Ramirez
Eu passei a primeira metade com a certeza de que a Black Siren/Laurel Má seria a homenageada, porque tava realmente muito ruim. Porém, ao contrário de Wild Dog, ela terminou a temporada em alta e deixou de ser insuportável a partir do momento em que abandonou a pose de fodona. Já o Rene foi chato o tempo todo. Ele se salvou um pouco nos dois últimos episódios, é verdade, mas foi um tremendo cuzão no restante do tempo. É uma pena, porque eu o curtia pra caramba.

Eu peguei Raiva do Cão Selvagem nesta temporada

 

Ei, você! Tudo joia? Pois é, eu também tô bem. E já que agora temos intimidade, comenta aí o que cê achou da temporada. Opiniões são sempre bem-vindas, e é importante lembrar que nos comentários spoilers estão liberados. Se você não quiser vê-los, corre logo pra assistir e depois volte aqui, beleza?

Publicado por Luiz Felipe Mendes

Fundador do blog Pitacos do Leleco e referência internacional no mundo do entretenimento (com alguns poucos exageros, é claro).